Totalmente desmoralizado pelas FARC-Exército do Povo e pelo legítimo Presidente Chávez (Uribe foi eleito com dinheiro do narcotráfico), o narco-gângster presidente colombiano foi obrigado pelo Brasil, França, Argentina, Venezuela, Bolívia, Cuba e Equador a aceitar a proposta de Chávez e das FARC de libertação de três prisioneiros de guerra em mãos do exército comunista. AS FARC-EP GANHAM DE URIBE COM SEU ÚLTIMO GESTO HUMANITÁRIO As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia Exército do Povo (FARC-EP) deixaram em evidência o presidente colombiano, Álvaro Uribe, ao obrigá-lo a aceitar, sob pressão internacional, a operação de libertação de três pessoas em mãos da guerrilha marxista e de sua entrega ao presidente da Venezuela e vitorioso mediador neste processo, Hugo Chávez. A operação foi finalmente anunciada para hoje. A libertação de duas prisioneiras e do filho de uma delas (Emanuel), anunciada para hoje, marcará um antes e um depois neste dossiê, após o impasse de cinco anos nos quais Uribe e as FARC atribuíram a responsabilidade dos fracassos anteriores nas operações de troca de prisioneiros. Conhecido por sua ferocidade contra as FARC-EP, Uribe se vê obrigado a aceitar as condições, tornadas públicas por Chávez, o mesmo cuja mediação desautorizou oficialmente em fins de novembro passado. «Uribe sai debilitado desta história. "Ficou em evidência que se dedicou a tentar entorpecer a atuação de Chávez quando este último estava no bom caminho", constata Fernando Giraldo, professor de ciências política na Universidade de Cali. Discreto segundo plano O presidente colombiano se manteve, talvez por isso, em um discreto segundo plano, deixando que seu ministro de relações exteriores, Fernano Araujo, fosse quem anunciasse a "autorização da missão humanitária" de seu homólogo venezuelano. "As FARC desafiaram Uribe e conseguiram", assegura Giraldo, que acrescente que "o caminho ainda é longo" antes que se torne realidade o intercâmbio de prisioneiros entre o governo e a guerrilha, pelo qual esta última deixaria em liberdade um grupo de 45 prisioneiros, entre os quais se encontra a política franco-colombiana Ingrid Betancourt. Adverte que nada aponta a que Uribe ceda e aceda à desmilitarização de território que as FARC exigem como condição para o intercâmbio. "Nem contigo nem sem ti", intitulada ontem o jornal "El Tiempo" ao analisar a mensagem das FARC a Uribe. Certificava, da mesma forma, que a guerrilha teria obtido "o congelamento das ações militares durante várias horas em uma zona emblemática". Referia-se a Villavicencio, teatro de enfrentamentos regulares situado no centro do país e onde se prevê a libertação dos três prisioneiros de guerra. "As FARC ganharam porque conseguiram impor a mediação de Chávez e conseguiram internacionalizar o conflito colombiano", coincide o politólogo Vicente Torrijos, de Rosário. Carlos José Herrera, especialista em resolução de conflitos da Universidade Javeriana de Bogotá, assegura que a anunciada libertação constitui "um ponto de inflexão" e "abre a porta para uma nova etapa" rumo a um eventual acordo humanitário. "Chávez e as FARC jogaram muito habilmente com um grande consenso internacional que acuou Uribe", acrescenta. A guerrilha "não só conseguiu para si um reconhecimento internacional, mas que transformou o presidente venezuelano em um interlocutor imprescindível". Preocupante presença militar e policial em Villavicencio O Governo da Venezuela concluía ontem os últimos detalhes para a recolhida de três pessoas em poder das FARC, operação que foi anunciada para hoje. A data de hoje foi confirmada pelo emissário brasileiro para esta intervenção, Marco Aurélio García. Por sua vez, o porta-voz da Cruz Vermelha Internacional em Genebra, Marçal Izard, confirmou que "oferecemos nossos bons ofícios como garantes neutros da libertação dos seqüestrados e os dois governos, colombiano e venezuelano, nos pediram participar da operação". "Os aviões venezuelanos que se trasladaram rumo ao cenário de libertação, em Villavicencio, levaram o emblema do Comitê Internacional da Cruz Vermelha". Além do Brasil e da França, a Argentina, Bolívia, Cuba e Equador atuam como facilitadores desta operação diplomática. Em Villavicencio, a 100 quilômetros a sudeste de Bogotá, a Prefeitura decretou um plano de urgência para tratar os libertados de eventuais problemas médicos. Paralelamente, o Exército pôs em marcha um operativo de "segurança" em torno do aeroporto e no conjunto da região, uma de cujas localidades, La Uribe, foi o bastião do líder das FARC, Manuel Marulanda. Na zona era visível a presença de um esquadrão móvel de Carabineiros, além de tropas especializadas em operações contra a guerrilha. Policiais e militares instalaram controles na estrada de acesso ao aeroporto e na estrada principal do departamento do Meta, do qual Villavicencio é a capital. Ao contrário, não havia presença militar e policial visível nas ruas desta cidade de 30.000 habitantes. |
viernes, 28 de diciembre de 2007
FARC EP LE GANAN LA INICIATIVA AL NARCO-GANSTER PRESIDENTE COLOMBIANO URIBE
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